9 de agosto de 2010

Odeio-te tempo [sinto]

Pediste um tempo, e eu fiquei ali, sem saber o que fazer, perdida e estrangulada pelos fantasmas do passado. As horas sucederam-se e tu sem dizeres NADA.
Sinto a tua falta. As saudades fazem-me doer cada centímetro da minha pele, cada fio do meu cabelo. Dói sentir saudades dos teus lábios pousados nos meus, desejando sofregamente mais e mais.
Quando estás comigo deixo pender o meu corpo sobre o teu. A minha cabeça no teu peito, as minhas mãos nas tuas. Quando me beijas, quando me abraças, quando me ajeitas os cabelos, sinto que os meus sonhos e tudo o que é meu está seguro.
Sinto um vazio enorme dentro de mim.
Não tenho vontade para nada. Já chorei, já gritei, já falei, já tentei tudo. Agora estou sem forças. Não tenho forças sequer para chorar.
Quem me dará aqueles abraços tão reconfortantes? Quem me dirá “vai ficar tudo bem pequenina”? Quem me dirá ao ouvido “Amo-te tanto”? Quem me beijará de tal forma capaz de me levar ao céu? Quem me beijará a testa com um sorriso capaz de derreter a maior montanha de gelo do mundo? Não serei capaz de viver assim….Sem ti…
Sabes? A vida perdeu a cor. A saudade dói.
Volta pra mim.
 

Preciso tanto de ti!
Os piores dias de sempre!
O tempo suficiente para perceber o quanto te quero.

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